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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33824

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Título: Disbiose intestinal e nível de atividade física: um estudo com estudantes de Nutrição de um centro universitário no interior de Pernambuco
Autor(es): JACOBINE, Túlio Albuquerque
Palavras-chave: Microbioma Gastrointestinal; Disbiose; Nutrição
Data do documento: 8-Jul-2019
Citação: JACOBINE, T. A.
Abstract: Ao nascimento, o trato gastrintestinal (TGI) é estéril, porém logo após ocorrem as primeiras colonizações que irão depender de diversos fatores, dentre eles: o tipo de parto, amamentação, ambiente, além de características genéticas. Diversas são as espécies de bactérias que compõem a microbiota, algumas dessas são consideradas benéficas e outras nocivas ao organismo. Quando há um desequilíbrio na microbiota intestinal, gerado por acúmulos de maus tratos com a função intestinal ocorre um aumento do número de bactérias nocivas, gerando uma situação de risco. Quando essas mudanças têm interferência substancial na integridade intestinal dá se o nome de disbiose intestinal. Nesse sentido, a promoção da saúde e melhora da qualidade de vida, como o estímulo à prática de atividade física é considerado um fator importante, uma vez que, é responsável por provocar uma série de respostas fisiológicas, resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar positivamente o TGI. Portanto, o trabalho tem o objetivo de avaliar a relação entre a disbiose intestinal e o nível de atividade física em estudantes de Nutrição de um centro universitário no interior de Pernambuco.Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco - CAEE nº: 86166218.3.0000.5208; envolvendo 100 estudantes regularmente matriculados no curso de Nutrição, do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco. Foram coletadas informações demográficas (idade e sexo) e classe socioeconômica através do questionário de Critério de Classificação Econômica do Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa.Os dados referentes aos sinais e sintomas foram quantificados por meio do Questionário de Rastreamento Metabólico (QRM) e para avaliação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ).Dos estudantes avaliados 82% (n=82) eram do sexo feminino. A prevalência dos sinais e sintomas de disbiose, foi constatada em 11% (n=11) dos universitários, que obtiveram pontuação ≥10, na seção do trato gastrointestinal do QRM, o que os caracterizam com disbiose. Em relação ao nível de atividade física, 79% (n=79) dos estudantes foram classificados como ativos e 21% (n=21) inativos.Houve associação significante entre a prática de atividade física e a disbiose, uma vez que 92% (n=73) dos indivíduos ativos não apresentaram disbiose,já nos classificados como inativos apenas 76% (n=16) não apresentaram disbiose (p=0,035).O nível de atividade física ativo, apresentado pela maior parte dos estudantes do Curso de Nutrição avaliados, parece contribuir como uma proteção para a presença de disbiose, com repercussões benéficas na composição da microbiota intestinal dos universitários.
URI: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33824
Aparece nas coleções:(CAV) TCC - Nutrição

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